quarta-feira, 31 de julho de 2013

Eu não sei amar!

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.              (1 Coríntios 13:1-13

Depois que li, chorei. Pude ver como eu não sei amar. Como o meu “amor” é frio, interesseiro, orgulhoso, duvidoso, ciumento, arrogante... Chorei, por não saber amar. Não qualquer definição que pessoas atribuem como AMOR, mas falo do amor de verdade. O amor que “TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA E TUDO SUPORTA”. Não é aquele amor que suporta só até onde dá pra suportar, não é aquele amor que desiste por causa de uma dor. Esse amor é pequeno. É confortável e infeliz. O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios.” (Romanos 12:9-10)

É esse amor que Ele deseja que arda em nossos corações. “Ah, mas requer renúncia...” E eu digo que não é pouco não... Pois é. Amar não é fácil. Há momentos, momentos. Mas o Verdadeiro amor ultrapassa orgulho, ciúme, crise, arrogância; tudo!
Amar não é um sentimento que vale só quando tudo está indo bem. Ele é provado em sua essência, muitas vezes na dor.
O motivo de sofrermos por ele é que estamos amando ao nosso modo. Do modo mais fácil, menos doloroso. Engano puro. Amar com o Amor de Deus é difícil, mas temos à Ele. Isso basta. Já quando escolhemos amar ao nosso modo, temos “tudo” de ruim e nada de bom.
O amor é tão importante que por causa dele, Jesus decidiu (e muitas vezes decide) vir até nós! Com o amor podemos estar com Ele e o amor gera outros “frutos”; obediência, submissão, paz, alegria, força, intimidade... E mais amor! “O oxigênio do Reino de Deus é o amor!” Não o nosso (porque o que sentimos não pode ser chamado assim), mas o de Deus!
“Mas como consigo amar dessa forma?” - Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. (1 João 4:16)
“E o medo?” - No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
(1 João 4:18)

Poderemos passar por momentos difíceis com "essa nova maneira" de amar, mas nós precisamos dessa nova maneira! É uma necessidade no coração de cada ser humano; amar alguém que é Perfeito! Ele é! Ele quer nos prender nesse amor. Precisamos largar todo conceito que nos prendia e todo sentimento que nos aprisionava. Há amor verdadeiro sim, disponibilizado TODOS OS DIAS para nós!


Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
(João 16:33)

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